FADO TROPICAL- Chico Buarque e Carlos do Carmo (Traduzido em Espanhol)
Após o 25 de Abril, foram vários os movimentos de apoio à nossa causa, entre elas destaco, o "Fado Tropical", de Chico Buarque, numa altura em que o Brasil procurava também uma mudança.
A música "Fado Tropical" foi composta por Chico Buarque e Ruy Guerra durante os anos 70, em plena vigência do regime militar no Brasil. Uma canção profunda e cheia de significados que remete ao ser social e expressa sua consciência crítica em relação à experiência da opressão e do esvaziamento do espaço público.
Aqui temos a oportunidade de ver a versão de Chico e Carlos do Carmo.
Gosto bastante desta canção, que esconde uma força imensa sob a melodia aparentemente serena. Mas não conhecia esta versão, que tive o prazer de ouvir agora. Uma curiosidade é que, na versão que ficou mais conhecida no Brasil, a palavra "sífilis" foi censurada e cortada da gravação. Eu mesmo levei tempo até descobrir o que ele queria dizer naquela parte da letra... Abraços!
Vitor Estive duas vezes em Portugal. A primeira delas foi em fvereiro/março de 1975, cheguei no dia em que os bancos foram estatizados. Lisboa estava uma revolução, discutia-se em todos os lugares, as pessoas tentavam encontrar outros jeitos de estar na vida que não fosse o jeito do "mando". Tinha muita passeata e comicios na praça de touros com todos cantando a internacional. Na noite de minha chegada a TV foi "tomada" e os soldados passaram a noite lá, fazia muito frio e eu estava hospedada em uma casa de universitárias ao lado da TV, na madrugada levamos café para os soldados, um deles esvaziou uma bala do fuzil e me deu. Eu a tenho até hoje. Foi uma esperiência muito feliz na minha vida, aqui no Brasil a ditadura ainda estava a toda e eu quando voltei falei para meus amigos: "Nunca pensei que algum dia ficaria contente por levar café para um militar". Eu não esqueço pode ter certeza. Abraços
14 comentários:
A música "Fado Tropical" foi composta por Chico Buarque e Ruy Guerra durante os anos 70, em plena vigência do regime militar no Brasil. Uma canção profunda e cheia de significados que remete ao ser social e expressa sua consciência crítica em relação à experiência da opressão e do esvaziamento do espaço público.
Aqui temos a oportunidade de ver a versão de Chico e Carlos do Carmo.
Maravilhoso! Um espetáculo!
Bj grande
Regina
Gosto bastante desta canção, que esconde uma força imensa sob a melodia aparentemente serena. Mas não conhecia esta versão, que tive o prazer de ouvir agora.
Uma curiosidade é que, na versão que ficou mais conhecida no Brasil, a palavra "sífilis" foi censurada e cortada da gravação. Eu mesmo levei tempo até descobrir o que ele queria dizer naquela parte da letra...
Abraços!
Bom recordar
beijos
Lindo e inesquecível fado aqui registrado por ti Gil!!
Momentos inesquecíveis tbem...
Beijo, Ro
São boas recordações...
Um abraço e lindo domingo para ti
Muchisimas gracias Victor por tu entrada para felicitarme me hizo muchisima ilusión
Muchas gracias
victor
muchas gracias por tus huellas dejadas
acá mis saludos fraternos
con las mejores vibras para compartir:=)
Obrigado pelas visitas, mas sei como são os afazeres da vida, do cotidiano, das horas que voam....
Um abraço
victor
besitos lluviosos para ti
salgamos a repartirlos:=)
tienes razón, el mundo sería mucho más precioso
Vitor
Estive duas vezes em Portugal. A primeira delas foi em fvereiro/março de 1975, cheguei no dia em que os bancos foram estatizados. Lisboa estava uma revolução, discutia-se em todos os lugares, as pessoas tentavam encontrar outros jeitos de estar na vida que não fosse o jeito do "mando". Tinha muita passeata e comicios na praça de touros com todos cantando a internacional.
Na noite de minha chegada a TV foi "tomada" e os soldados passaram a noite lá, fazia muito frio e eu estava hospedada em uma casa de universitárias ao lado da TV, na madrugada levamos café para os soldados, um deles esvaziou uma bala do fuzil e me deu. Eu a tenho até hoje.
Foi uma esperiência muito feliz na minha vida, aqui no Brasil a ditadura ainda estava a toda e eu quando voltei falei para meus amigos: "Nunca pensei que algum dia ficaria contente por levar café para um militar".
Eu não esqueço pode ter certeza.
Abraços
Passei para matar saudade!
Beijo
Obrigado, amigo, por este momento.
Abraço
Quem era o narrador da primeira versão? Parece muito a voz do Roberto Leal...
Alguém sabe?
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