DO OUTRO LADO DO RIO
Do outro lado do rio,
vejo uma fragata no Tejo.
Vejo agora as águas calmas,
e as armas que eu desejo,
se desarmam com um beijo.
Do outro lado do rio,vejo o teu olhar desperto.Vejo agora o meu país,como um cravo abertodas barras da prisão liberto.Do outro lado do rio,ouve-se um canto menino.Vejo agora o meu país,com o seu novo destino, cantando um novo hino. Do outro lado do rio,vejo a terra da verdade.Vejo agora o meu país,onde vive a amizade,onde mora a liberdade. Vila Franca de Xira, 10/12/1974Texto: Victor GilFotografia: Alfredo Almeida Coelho da Cunha
6 comentários:
Lindo. O que fica de pé, se cair a liberdade?
Bjs
.
Víctor, quise poner estos versos en el traductor pero el resultado no es bello, los dejos en español, son para tí, para seguir el ritmo de tu hermoso poema:
"al otro lado del río"
do viven todos los sueños
hombres mujeres y niños
cantando libres sin dueños
beijos,
Ana Lucía
Victor
1974... Acho que foi mais ou menos por ai, que fiz também meu primeiro poema.
Não esqueçamos abril.
beijo
que complementaria imagen
1974 trae a la memoria por este lado del mapa mucho dolor , mucha pena , mucha memoria arrebatada...
Un abracito de sol
Não conhecia este teu espaço. É mais que bonito; é emocionante.
Há uma semana assisiti ao filme "Capitães de Abril". Embora eu não tenho vivido nada disso, há muita coisa que eu admiro "nessa tal de liberdade" e, como diz a canção de Chico Buarque, em certo sentido eu queria estar na festá, pá, e colher pessoalmente uma flor do teu jardim.
Abraços e parabéns!
Oi Victor,
Lindo!!! Lindo mesmo, este seu poema. Parabéns por este espaço telúrico.
Um abraço,
Dalinha
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